O submundo
Acordamos em um quarto de hospital, pelo menos era o que parecia ser, pois tinha camas e remédios como um hospital, mas era totalmente vermelho e tinha uns esqueletos com chifres e asas muito estranhos.
Léo estava na cama ao lado também não entendia nada que estava acontecendo, estava cheio de dores e os olhos pareciam que iam saltar do meu rosto, mesmo estando assim precisavamos sair desse lugar, porque com certeza não estavamos mais em São Paulo ou na escola.
Pedro: - Léo a gente tem que dar o fora daqui já!
Léo: - Cara esse parece até um daqueles lugares dos meus livros.
Bem deixa eu explicar, o Léo é um super fã de histórias sobre anjos e demônios, ele tem vários livros sobre o assunto e sempre esta assistindo as séries como Supernatural e animes do gênero.
Pedro: - Ok, ótimo, mas agora vamos pensar como dar o fora daqui.
Léo: - Tá legal, seu estraga-prazeres...
Fomos até a porta do quarto olhamos para fora, para ter certeza de que o corredor estava livre, quando olhamos foi uma cena jamais pensada na história, havia monstros e demônios de todos os tipos e tamanhos andando pelo corredor, e claro o Léo ficou fascinado.
Léo: - Cara que demais estamos no hospital do submundo!
Pedro: - É o que rapá?!
Léo: - Estamos no inferno, no lar dos mais terríveis espíritos, para onde todas as pessoas más são mandadas quando morrem.
Pedro: - Legal... Então a gente morreu e veio parar no inferno.
Léo: - Não tenho tanta certeza se a gente morreu, mas com certeza estamos no submundo.
Pedro: - Então vamos tentar descobrir porque estamos aqui e depois dar o fora.
Léo: - Beleza!
Eu e Léo estavamos prontos para sair quando a porta abriu e um homem bronzeado com chifres curtos, de óculos e jaleco de médico entrou no quarto e nos encarou com um sorriso.
???: - Finalmente acordaram, tomaram uma pancada e tanto, mas parecem estar muito bem.
Pedro: - Quem é você? E o que estamos fazendo no inferno? A gente morreu?
???: - Calma, garoto! Uma pergunta de cada vez... Bem, eu sou Dr.Leonor e sou o médico do inferno, vocês não morreram e o que estão fazendo aqui já irão saber, mas não serei eu que irei explicar.
Léo entusiasmado: - Então estamos mesmo no inferno!! Nossa que incrivel.
Pedro: - Não fique muito felizinho não. Isso está muito estranho. Dr. Leonor pode nos levar para a pessoa que vai explicar o que está acontecendo?
Dr. Leonor: - Claro, me acompanhem.
E saimos do quarto com o tal doutor, enquanto o seguimos notamos que não era exatamente um hospital, mas um predio enorme e vermelho com todo o tipo de coisa e sala. Havia a sala da tortura, a sala dos ferreiros e outras salas das quais prefiro não mencionar, ele nos levou para um elevador.
Dr. Leonor: - Vocês devem ir para a cobertura e lá encontrarão a pessoa encarregada das explicações e esclarecimentos á vocês.
Pedro: - Você não vem junto?
Dr. Leonor: - Não sou o responsável em cuidar dos feridos e doentes não posso me ausentar por muito tempo.
Pedro: Ok.
Dr. Leonor: - Boa sorte.
E com isso a porta se fechou e começamos a subir, em direção a cobertura de um prédio de 13 andares, pelo menos era o que aparentava. Chegamos à cobertura, pelo menos era o que pensavamos, parecia com uma sala de em escritório executivo com uma grande vista para fora, no chão havia um tapete de pele de leão, nas laterais da sala havia um rio de lava de cada lado que seguia para fora do escritório, o único movel era uma mesa bem grande de madeira vermelha com chifres ao redor e com um homem bem grande e musculoso sentado atrás da mesa, falando ao telefone, ele tinha uma voz de que mais parecia um rugido de um animal enorme com sede de matar, ele nos olhou, ele tinha uns olhos amarelos de me fez gelar a espinha, o Léo parecia sofrer do mesmo efeito, o homem nos apontou as cadeiras enormes em frente a mesa, indicando para nos sentar, quase que não chegamos as cadeiras de tanto medo, nos sentamos e esperamos ate ele desligar o telefone, eu e Léo não abrimos a boca para dizer nada, mal conseguiamos respirar, não só pelo medo, mas pelo cheiro de enxofre, ou sei lá o que, que havia na sala, o homem desligou o telefone, nos olhos com seus olhos amarelos, deu um sorrisinho malicioso e disse:
- Olá, garotos. Meu nome é Alastor.
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