quinta-feira, 19 de maio de 2011

Coração de Demônio - Capitulo 5

Sobreviver!

Bem como dizer qual era minha situação de uma maneira simples? Ah, já sei! Eu estava FU@#$O! Honoo atacava acima de nossas cabeças cuspindo fogo e aqui embaixo estava tentando escapar de ser comidos pelos diabretes que a principio pensei serem facilmente derrotados mas me enganei, ele eram resistentes ao fogo então usar o fogo ao nosso favor não rolava, as facas e os diabretes mortos haviam desaparecido, bater neles também não era uma opção porque uma mordida causava uma dor terrível e ficaríamos muito atordoados com a dor.

Eu e Léo estavamos cada vez mais cansados, mas não podiamos descansar por muito tempos sem que algo nos atacasse, paramos um ao lado do outro por um momento e avaliar a situação.

Léo: - A nossa situação não está nada fácil, o que faremos? A nossa história vai acabar aqui? Eu ainda sendo virgem?!

Alguma coisa que o Léo havia dito me parecia familiar ou devia me lembra alguma coisa, mas não sabia o que. Enquanto eu e o Léo estavamos tentando viver, Cross estava se aproveitando da situação...

Cross (gritando com a platéia): - 1500 CONTRA 100 QUE OS MOLEQUES NÃO SOBREVIVEM! QUEM MAIS QUER APOSTAR?

Com isso a platéia ia à loucura, apesar daquilo distrair qualquer um, eu estava pensando no que o Léo havia dito, mas precisei esquecer esquecer por um momento porque vinham 3 diabretes em minha direção, saltei para o lado e senti meu braço cair em cima de algo, puxei a manga da camiseta e vi um canudo de bambu e agora lembrei o que estava me incomodando tanto no que o Léo havia falado. História! A tia do Léo é pesquisadora de história, algum tempo atrás ela estava pesquisando sobre povos indígenas e suas armas e defesas, eu e Léo estavamos por perto quando ela comentou sobre zarabatanas, tubos de bambu, que usam com auxilio de alguns espinhos com ervas anestesiantes para atordoar animais e invasores rapidamente e sem danos, a tia deles havia nos ensinado como era os tubos, mas não as agulhas e as ervas utilizadas. Eu e Léo com auxilio da internet descobrimos sobre as agulhas e as ervas e de vez em quando atiravamos contra algum animais na rua só para praticar, mas nunca usamos contra humanos. Agora eu sabia o que fazer para viver.

Pedro: - LÉO VAMOS ACABAR COM ELES NA BASE DO SOPRO!!!!!

Esse era o código que usamos para usar as zarabatanas sem ninguém desconfiar, Léo entendeu e assentiu com a cabeça tirando a zarabatana da manga e pegando uma caixinha do bolso da calça, fiz o mesmo, dentro das caixinha estava as agulhas anestesiantes, estavam dentro de uma caixa para nos não sermos picados por elas. Colocamos uma agulha no tubo e sopramos em direção aos diabretes acertamos um cada, ambos caíram desmaiados pelas agulhas, agora podíamos no defender daqueles monstrinhos derrubamos outros três, Cross percebeu o que estávamos fazendo e rapidamente deu um jeito de piorar a situação.

Cross: - HONOO PODE PEGAR PESADO!!!!!

Honoo parou de cuspir fogo, eu e Léo continuamos derrubando os diabretes aproveitando a chance que tinhamos de ficar parados para atirar melhor, Honoo estava acumulando poder e de repente deu um clarão, as asas de morcego de Honoo estavam pegando fogo! Suas mãos entraram em chamas, ela as estendeu em nossas direções, parecendo uma metralhadora começou a disparar, percebemos no ultimo estante pegando de de raspão meu tênis e na ponta da calça do Léo, meu tênis derreteu com apenas de raspar com as chamas, a calça do Léo estava queimando ao poucos como estivesse sendo corroída por acido, entendemos que não deveriamos nem ser atingidos de maneira alguma, Honoo estava à uns 5 metros de distancia no ar.
Olhei para o Léo e ele assentiu com a cabeça, pensamos o mesmo. Juntei as mãos Léo correu em minha direção, pulou nas minha mãos e impulcionei para o alto, eu era menor que o Léo, mas muito mais forte que dois Gustavos juntos, Léo subiu uns três metros, mas foi o suficiente para ele atirar uma agulha no pé de Honoo que não teve tempo para se defender e caiu após uns 30 segundos de ser atingida. Com a queda de Honoo toda a platéia ficou em silêncio.

Pedro: - AÊ CROSS COMO A GENTE SAI DAQUI?!!

Cross jogou uma corda para subirmos e de repente toda platéia começou a vaiar! Jogavam copos de refrigerante resto de comida e mais um monte coisas que prefiro não comentar... Quando saimos da arena perguntei ao Cross: "Por que todo mundo estava vaiando a gente?"

Cross: - Eles perderam a aposta de se você iriam sobreviver, apostaram que vocês morreriam e agora vocês devem ser as pessoas mais odiadas de todo inferno! E eu ganhei uma fortuna! Agora levarei vocês ao seu tutor.

Léo: - Tutor que papo é esse?!

Cross: - Ele cuidara de vocês enquanto vocês não tiverem castas e poderão qualquer pergunta ou se precisarem de qualquer coisa ele arranjará à vocês.

Pedro: - Entendido.

Voltamos os prédio em que estávamos, durante o caminho de volta foi um show de rostos nos encarando com ódio por termos apenas sobrevivido ao treinamento estava com tanta vontade de partir pra porrada e quebrar uns dentes e chifres, mas Léo me segurou e tive que continuar andando como se nada estivesse acontecendo, na porta do prédio estava de pé o /Dr.Leonor.

Cross: - Ai está o Tutor de vocês!

Pedro e Léo: -  O QUE?!!

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