sábado, 2 de abril de 2011

O Amor da Morte

A Morte

- O que ele está fazendo aqui?! Ele devia estar preso. – disse William olhando para Robert com Julie ao seu lado.

- Calma! Não faça nada até sabemos o que ele quer. – disse Julie olhando seriamente para Will.

- Tudo bem não farei nada, mas se ele vir com ignorância... - disse Will vendo que Robert estava chegando perto.

- Olá, irmãzinha! Tudo bem com você? – disse Robert com um sorrisinho sinico e fingindo que não estava vendo o Will.

- Oi Robert, tudo bem. Lembra do Will meu namorado. – disse ela, mesmo tendo certeza que ele se lembrava.

- William...

- Robert...

Julie vendo aquele clima carregado de raiva, logo quis mudar o assunto:

- Robert, o que está fazendo aqui? Você não teria mais dois anos de condenação?

- Saí por boa conduta, to na condicional. Tava com saudades de você irmãzinha. E aí como esta as coisas? Como estão nossos pais?

- Está tudo bem, nossos pais também estão ótimos.

Will e Robert mesmo durante a conversa não paravam de se encarar, Julie já estava cansada de tudo aquilo, dava para notar que eles só esperavam que alguém desse o primeiro golpe, mesmo com os esforços de Julie, eles não tiravam os olhos um do outro até que:

- DÁ PARA OS DOIS PARAREM COM ISSO?!

Ambos olharam para Julie pelo grito inesperado da menina cansada da rixa que os dois tinham sem nenhum motivo aparente.

- Claro que dá só ele ficar bem longe de você e de nossa família – disse Robert com um olhar intimidador para Will.

- Eu não irei brigar com você Robert e nunca me afastarei da Julie – disse Will dando as costas para Robert.

- Você se arrependerá do dia que se envolveu com minha família! – disse Robert correndo em direção ao Will de costas não percebendo que Robert estava para atacá-lo.

- Will CUIDADO!!

Mas já era tarde Robert atacara Will com um empurrão com o ombro, o fazendo cair de cara no asfalto, só para piorar naquele momento estava vindo um carro em alta velocidade na direção dele.

- WILL LEVANTA! TÁ VINDO UM CARRO!

Mas nada adiantou o Will estava desmaido devido ao golpe que sofreu na cabeça na hora da queda e antes que qualquer um pudesse fazer algo para ajuda-lo, o carro passou por cima de Will. Antes do carro ter passado por cima de Will, Robert desapareceu, o motorista do carro estava embriagado e a ambuláncia, chamada por Julie, demorou 40 minutos para chegar.

No hospital, depois de ter avisado os pais dela e de Will, estavam esperando o médico para saber qual o estado de Will. Julie havia dito o que havia acontecido e os pais de ambos contaram à policia que já estava atrás de Robert, o médico chegou na Sala de Espera:

- Os familiares de Wiiliam da Silva.

Eles se aproximaram do doutor, já perguntando:

- Como ele está doutor?

- Ele está estabilizado, mas sofreu muitas fraturas e algumas hemorragias.

- Ele vai sobreviver? – perguntou Julie segurando o choro.

- Não dá para termos certeza,  ele quebrou muitos osso e alguns orgãos estão muito debilitados só podemos esperar ele reagir.

Com isso Julie e a mãe de Will cairão no choro os pais consolaram as duas.

- Podemos ver como ele está? – perguntou o pai de Will.

- Sim podem visitar, mas apenas dois por vez. – disse o médico.

- Obrigado – agradeceu o pai de Will.

O médico se afastou. Eles combinaram o seguinte: primeiro entram os pais de Will e Julie passará a noite, porque poderia acontecer uma segunda tragedia caso ela não ficasse com ele.

Depois que os pais sairam do quarto, Julie se despediu dos pais dela e de Will e correu para o quarto onde 
Will estava, entrou e puxou uma cadeira para o lado da cama, segurou a mão de Will, viu o rosto todo machucado,  ele estava entubado e com muitas ataduras e ela disse:

- Eu faria tudo para estar com você aqui comigo novamente.

Com isso os monitores de batimentos cardiacos pararam de bipar e fizeram um som continuo, Julie sabia o que aquilo significava, Will estava morto.

- Você realmente faria qualquer coisa para estar com ele? – disse uma voz grave.

Julie olhou ao redo e não ninguém ali.

- Quem disse isso? Quem está ai?

O quarto pareceu ficar mais escuro e frio e uma pessoa com uma capa preta apareceu do nada e disse:

- Eu sou a Morte!

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